Atrazina Nortox 500 SC – 20L

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INSTRUÇÕES DE USO

O produto é um herbicida pré-emergente e pós-emergente precoce, recomendado no controle das plantas daninhas anuais que infestam as culturas de cana-de-açúcar, milho e sorgo.

MODO DE APLICAÇÃO E INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO

O produto é aplicado sobre o solo bem preparado, livre de torrões, resíduos, detritos e contendo um bom teor de umidade para sua melhor ação herbicida. Pode ser aplicado través de pulverizadores costais manuais, tratorizados ou aeronaves registradas pelo MAPA.

PRERARO DE CALDA

Agitar a embalagem do produto antes do preparo da calda. Recomenda-se o preparo da quantidade necessária de calda para uma aplicação. Para preparar melhor a calda, coloque a dose indicada de produto no pulverizador com água até ¾ de sua capacidade e em seguida complete o volume agitando constantemente, mantendo o agitador ou retorno em funcionamento. A agitação deve ser constante durante a preparação da calda e aplicação do produto. Caso aconteça algum imprevisto que interrompa a agitação do produto possibilitando a formação de depósitos no fundo do tanque do pulverizador, agitar vigorosamente a calda antes de reiniciar a operação. Aplique de imediato sobre as plantas daninhas.

APLICAÇÃO TERRESTRE

Para a aplicação do produto utilize uma tecnologia de aplicação que ofereça uma boa cobertura. O equipamento de pulverização deverá ser adequado para cada tipo de cultura, forma de cultivo e a topografia do terreno. A pressão de trabalho deverá ser selecionada em função do volume de calda e da classe de gotas.
Utilizar a menor altura possível da barra para cobertura uniforme, reduzindo a exposição das gotas à evaporação e aos ventos, e consequentemente a deriva.
Deve-se realizar inspeções nos equipamentos de aplicação para calibrar e manter (bicos, barra, medidores de pressão) em perfeito estado visando uma aplicação correta e segura para total eficiência do produto sobre o alvo.
O equipamento de aplicação deverá apresentar uma cobertura uniforme na parte tratada. Se utilizar outro tipo de equipamento, procurar obter uma cobertura uniforme na parte aérea da cultura. Consulte sempre um Engenheiro Agrônomo.

Volume de calda

De 200 a 400 L/ha quando aplicado em pré-emergência.

Volume de calda

De 400 a 800 L/ha quando aplicado em pós-emergência

APLICAÇÃO AÉREA

Culturas indicadas

Cana-de-açúcar; Milho e Sorgo.

Utilizar aeronave agrícola registrada pelo MAPA e homologada para operações aeroagrícolas pela ANAC.
A altura de voo não deve ultrapassar 4,0 m, para evitar problemas com deriva, a altura ideal é de 2 a 3 m acima do alvo, desde que garanta a segurança do voo. Utilizar menor número de bicos com maior vazão proporcionando cobertura uniforme e orientar de maneira que o jato esteja dirigido para trás, no sentido paralelo a corrente de ar. Na pulverização utilize técnicas que proporcionem maior cobertura. Consulte sempre um Engenheiro Agrônomo.
A faixa de disposição deve ser de 18 a 20 m.
Volume de calda

De 20 a 40 L/ha.

Nota

Sempre verificar o risco de atingir culturas econômicas sensíveis a herbicidas por deriva.

CONDIÇÕES CLIMÁTICAS PARA APLICAÇÃO TERRESTRE E AÉREA

As condições climáticas mais favoráveis para pulverização utilizando equipamentos adequados são:

– Umidade relativa do ar: mínimo 50%; máximo 95%;
– Velocidade do vento: mínimo – 2 km/hora; máximo – 10 km/hora;
– Temperatura: entre 20 a 30ºC ideal;
Caso haja a presença de orvalho, não há restrições nas aplicações com aviões; porém, deve-se evitar aplicações com máquinas terrestres nas mesmas condições, ou seja, a presença de orvalho na cultura.

RECOMENDAÇÕES DE BOAS PRÁTICAS DE APLICAÇÃO

Evitar as condições de inversão térmica.
Deve-se evitar aplicação com excesso de velocidade, excesso de pressão, excesso de altura das barras ou aeronave.
Ajustar o tamanho de gotas às condições ambientais, alterando o ângulo relativo dos bicos hidráulicos ou o ângulo das pás do “micronair”.
Os volumes de aplicação e tamanho de gotas maiores são indicados quando as condições ambientais estão próximas dos limites recomendados. Já para lavouras com densa massa foliar, recomendam-se gotas menores e volumes maiores.
O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de pulverização (independente do equipamento utilizado, o tamanho das gotas é um dos fatores mais importantes para evitar a deriva) e ao clima (velocidade do vento, umidade e temperatura), para tanto o tamanho de gotas a ser utilizado deve ser o maior possível, sem prejudicar a boa cobertura da cultura e eficiência.
Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância inferior a 500 (quinhentos) metros de povoação e de mananciais de captação de água para abastecimento público e de 250 (duzentos e cinquenta) metros de mananciais de água, moradias isoladas, agrupamentos de animais e vegetação suscetível a danos.
Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal concernentes às atividades aeroagrícolas.

LIMPEZA DE TANQUE

Logo após o uso, limpar completamente o equipamento de aplicação (tanque, barra, pontas e filtros) realizando a tríplice lavagem antes de utilizá-lo na aplicação de outros produtos / culturas.
Recomenda-se a limpeza de todo o sistema de pulverização após cada dia de trabalho, observando as recomendações abaixo: Antes da primeira lavagem, assegurar-se de esgotar ao máximo a calda presente no tanque. Lavar com água limpa, circulando a água por todo o sistema e deixando esgotar pela barra através das pontas utilizadas. A quantidade de água deve ser a mínima necessária para permitir o correto funcionamento da bomba, agitadores e retornos/aspersores internos do tanque.
Para pulverizadores terrestres, a água de enxague deve ser descartada na própria área aplicada.
Para aeronaves, efetuar a limpeza e descarte em local adequado. Encher novamente o tanque com água limpa e agregar uma solução para limpeza de tanque na quantidade indicada pelo fabricante.
Manter o sistema de agitação acionado por no mínimo 15 minutos. Proceder o esgotamento do conteúdo do tanque pela barra pulverizadora à pressão de trabalho. Retirar as pontas, filtros, capas e filtros de linha quando existentes e colocá-los em recipiente com água limpa e solução para limpeza de tanque. Realizar a terceira lavagem com água limpa e deixando esgotar pela barra.

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS

Não entre na área em que o produto foi aplicado por um período de 7 dias após aplicação do produto. Caso necessite de entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPI’s) recomendados para o uso durante a aplicação.

LIMITAÇÕES DE USO

Evitar aplicações em proximidade de culturas econômicas sensíveis a herbicidas.
A umidade é importante para a ativação do herbicida. Não aplique o produto com o solo seco.
Uso restrito as culturas agrícolas, alvos e doses registradas.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.

O uso continuado de herbicidas com o mesmo mecanismo de ação pode contribuir para o aumento de população de plantas infestantes a ele resistentes. Como prática de manejo de resistência de plantas infestantes deverão ser aplicados, alternadamente, herbicidas com diferentes mecanismos de ação, devidamente registrados para a cultura. Não havendo produtos alternativos, recomenda-se a rotação de culturas que possibilite o uso de herbicidas com diferentes mecanismos de ação. Para maiores esclarecimentos, consulte um Engenheiro Agrônomo.

O produto é um herbicida composto de atrazina inibidor da fotossíntese no fotossistema II, pertencentes ao Grupo C1, respectivamente, segundo classificação internacional do HRAC (Comitê de Ação à Resistência de Herbicidas), respectivamente. O uso sucessivo de herbicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir para o aumento da população da planta daninha alvo resistente a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e um consequente prejuízo. Como prática de manejo de resistência de plantas daninhas e para evitar os problemas com a resistência, seguem algumas recomendações:
– Rotação de herbicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo C1 para o controle do mesmo alvo, quando apropriado.
– Adotar outras práticas de controle de plantas daninhas seguindo as boas práticas agrícolas. Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto.
– Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência e a orientação técnica da aplicação de herbicidas.
para mais informações vide bula

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  Perguntas e Respostas

ATRAZINA HERBICIDA

CULTURAS:

Recomendado para o controle das seguintes plantas infestantes em pré-emergência:

PLANTAS INFESTANTES CONTROLADAS DOSES L/ha OBSERVAÇÕES
1) Capim-pé-de-galinha
2) Trapoeraba
3) Carrapicho-de-carneiro
4) Caruru-roxo
5) Caruru
6) Guanxuma
7) Picão-preto
8) Apaga-fogo
9) Carrapicho-beiço-de-boi
10) Amendoim-bravo
11) Catirina
12) Cheirosa
13) Corda-de-viola
14) Joá-de-capote
15) Beldroega
16) Nabo-bravo
17) Poaia
18) Fazendeiro
19) Anileira
20) Mentrasto
21) Falsa-serralha
1) Eleusine indica
2) Commelina benghalensis
3) Acanthospermum hispidum
4) Amaranthus hybridus
5) Amaranthus viridis
6) Sida rhombifolia
7) Bidens pilosa
8) Alternanthera tenella
9) Desmodium tortuosum
10) Euphorbia heterophylla
11) Hyptis lophanta
12) Hyptis suaveolens
13) Ipomea aristolochiaefolia
14) Nicandra physaloides
15) Portulaca oleracea
16) Raphanus raphanistrum
17) Richardia brasiliensis
18) Galinsoga parviflora
19) Indigofera hirsuta
20) Ageratum conyzoides
21) Emilia sonchifolia
Solos arenoso, médio e pesado 4 a 5 L/ha No controle das plantas infestantes
Capim-pé-de-galinha, Trapoeraba,
Amendoim- bravo, Corda-de-viola e
Anileira, aplicar sempre na maior
dose.

 

Recomendado para o controle das seguintes plantas infestantes em pós-emergência:

PLANTAS INFESTANTES CONTROLADAS ESTÁGIO DOSES L/ha
1) Capim-marmelada
2) Trapoeraba
3) Corda-de-viola
4) Carrapicho-de-carneiro
5) Joá-de-capote
6) Caruru-roxo
7) Beldroega
8) Caruru
9) Nabo-bravo
10) Picão-preto
11) Poaia
12) Carrapicho-beiço-de-boi
13) Amendoim-bravo
14) Catirina
15) Cheirosa
16) Guanxuma
17) Fazendeiro
18) Anileira
19) Apaga-fogo
1) Brachiaria plantaginea
2) Commelina benghalensis
3) Ipomea aristolochiaefolia
4) Acanthospermum hispidum
5) Nicandra physaloides
6) Amaranthus hybridus
7) Portulaca oleracea
8) Amaranthus viridis
9) Raphanus raphanistrum
10) Bidens pilosa
11) Richardia brasiliensis
12) Desmodium tortuosum
13) Euphorbia heterophylla
14) Hyptis lophanta
15) Hyptis suaveolens
16) Sida rhombifolia
17) Galinsoga parviflora
18) Indigofera hirsuta
19) Alternanthera tenella
1) 1 a 3 folhas
2) 2 a 4 folhas
3) 2 a 4 folhas
4) 2 a 4 folhas
5) 2 a 4 folhas
6) 2 a 4 folhas
7) 2 a 4 folhas
8) 2 a 4 folhas
9) 2 a 4 folhas
10) 2 a 4 folhas
11) 2 a 4 folhas
12) 2 a 4 folhas
13) 2 a 4 folhas
14) 2 a 4 folhas
15) 2 a 4 folhas
16) 2 a 4 folhas
17) 2 a 4 folhas
18) 2 a 4 folhas
19) 2 a 4 folhas
Solos arenoso, médio
e pesado
4 a 5 L/ha

Informação adicional

Peso 20 kg
Dimensões 40 × 40 × 40 cm

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