Basagran 600
Geral
Nome Técnico: Bentazona
Registro no Ministério: 594
Empresa Registrante: Basf
Composição
Ingrediente Ativo | Concentração |
Bentazona | 600 g/L |
Classificação
Técnica de Aplicação: Terrestre/Aérea
Classe Agronômica: Herbicida
Toxicológica: 4 – Produto Pouco Tóxico
Ambiental: III – Produto perigoso
Inflamabilidade: Não inflamável
Corrosividade: Não corrosivo
Formulação: Concentrado Solúvel (SL)
Modo de Ação: Seletivo, Não sistêmico
INSTRUÇÕES DE USO
Basagran 600 é um herbicida seletivo à base do ingrediente ativo Bentazona (Grupo C3 – HRAC), indicado para controle pós-emergente de plantas daninhas nas culturas de soja, arroz, arroz irrigado, feijão, milho e trigo.
Basagran 600 é um herbicida de ação de contato, da classe das nitrilas e do grupo dos inibidores do fluxo de elétrons no fotossistema II (Grupo C3). Após a absorção, interfere na fotossíntese das plantas sensíveis, principalmente nas áreas das folhas tratadas, sendo de efeito localizado, sem ação sistêmica.
Quando a área foliar recebe cobertura suficiente do produto ocorre a paralisação na elaboração de carboidratos levando as plantas à morte, sendo a fase inicial de desenvolvimento das plantas daninhas o momento melhor indicado para ação do herbicida. São tolerantes ao produto as gramíneas em geral, leguminosas e algumas outras espécies.
Basagran 600 controla as seguintes espécies de ciperáceas, dicotiledôneas e monocotiledôneas, incluindo os biótipos resistentes aos herbicidas inibidores da enzima ALS, resistentes ao herbicida glifosato e resistentes aos inibidores da enzima PROTOX.
Adição de Adjuvante
A adição de um adjuvante não iônico nas caldas de Basagran 600 tende a melhorar o controle de algumas espécies invasoras, bem como reduzir a velocidade de evaporação, mas não permite redução da dose do herbicida. Recomenda-se o acréscimo de adjuvante não iônico na dose de 1,0 L/ha nas aplicações terrestres, e de 0,3 L/ha nas aplicações aéreas. Não é recomendado o acréscimo de adjuvante não iônico para a cultura de feijão, devido ao risco de fitotoxicidade.
APLICAÇÃO TERRESTRE
Seguir as recomendações abaixo para uma correta aplicação:
– Equipamento de aplicação: Utilizar equipamento de pulverização provido de barras apropriadas. Ao aplicar o produto, seguir sempre as recomendações da bula. Proceder a regulagem do equipamento de aplicação para assegurar uma distribuição uniforme da calda e boa cobertura do alvo desejado. Evitar a sobreposição ou falha entre as faixas de aplicação utilizando tecnologia apropriada.
– Seleção de pontas de pulverização: A seleção correta da ponta é um dos parâmetros mais importantes para boa cobertura do alvo e redução da deriva. Pontas que produzem gotas finas apresentam maior risco de deriva e de perdas por evaporação (vide CONDIÇÕES METEOROLÓGICAS). Dentro deste critério, usar pontas que possibilitem boa cobertura das plantas alvo e produzam gotas de classe acima de grossas (C), conforme norma ASABE. Em caso de dúvida quanto a seleção das pontas, pressão de trabalho e tamanho de gotas gerado, consultar a recomendação do fabricante da ponta (bico).
– Pressão de trabalho: Observar sempre a recomendação do fabricante e trabalhar dentro da pressão recomendada para a ponta, considerando o volume de aplicação e o tamanho de gota desejado. Para muitos tipos de pontas, menores pressões de trabalho produzem gotas maiores. Quando for necessário elevar o volume de aplicação, optar por pontas que permitam maior vazão (maior orifício) ao invés do aumento da pressão de trabalho. Caso o equipamento possua sistema de controle de aplicação, assegurar que os parâmetros de aplicação atendam a recomendação de uso.
– Velocidade do equipamento: Selecionar uma velocidade adequada às condições do terreno, do equipamento e da cultura. Observar o volume de aplicação e a pressão de trabalho desejada. A aplicação efetuada em velocidades mais baixas, geralmente resulta em uma melhor cobertura e deposição da calda na área alvo.
– Altura de barras de pulverização: A barra deverá estar posicionada em distância adequada do alvo, conforme recomendação do fabricante do equipamento e pontas, de acordo com o ângulo de abertura do jato. Quanto maior a distância entre a barra de pulverização e o alvo a ser atingido, maior a exposição das gotas às condições ambientais adversas, acarretando perdas por evaporação e transporte pelo vento.
APLICAÇÃO AÉREA
– Equipamento de aplicação: Utilizar aeronaves providas de barras apropriadas. Ao aplicar o produto, seguir sempre as recomendações da bula. Proceder a regulagem do equipamento de aplicação para assegurar uma distribuição uniforme da calda e boa cobertura do alvo desejado. Evitar a sobreposição ou falha entre as faixas de aplicação utilizando tecnologia apropriada.
– Volume de calda por hectare (taxa de aplicação): Recomenda-se o volume de calda entre 30 a 50 L/ha.
– Seleção de pontas de pulverização: A seleção correta da ponta é um dos parâmetros mais importantes para boa cobertura do alvo e redução da deriva. Pontas que produzem gotas finas apresentam maior risco de deriva e de perdas por evaporação. Dentro deste critério, usar pontas que possibilitem boa cobertura das plantas alvo e produzam gotas de classe acima de grossas (C), conforme norma ASABE. Bicos centrífugos produzem gotas menores, podendo favorecer as perdas por evaporação e/ou deriva das gotas (vide CONDIÇÕES METEOROLÓGICAS). Em caso de dúvida quanto à seleção das pontas, pressão de trabalho e tamanho de gotas gerado, consultar a recomendação do fabricante da ponta (bico). Quando for necessário elevar o volume de aplicação, optar por pontas que permitam maior vazão (maior orifício) ao invés do aumento da pressão de trabalho.
– Altura de vôo e faixa de aplicação: Altura de vôo deverá ser de 3 a 6 metros do alvo a ser atingido, atentando à segurança da operação e à cobertura adequada do alvo. Evitar a sobreposição ou falha entre as faixas de aplicação utilizando tecnologia apropriada. O uso de marcadores humanos de faixa não é recomendado, pois trata-se de situação potencialmente perigosa devido à exposição direta destes marcadores aos agroquímicos. Atentar à legislação vigente quanto às faixas de segurança, distância de áreas urbanas e de preservação ambiental. A aplicação deve ser interrompida, imediatamente, caso qualquer pessoa, área, vegetação, animais ou propriedades não envolvidos na operação sejam expostos ao produto.
O aplicador do produto deve considerar todos estes fatores para uma adequada utilização, evitando atingir áreas não alvo. Todos os equipamentos de aplicação devem ser corretamente calibrados e o responsável pela aplicação deve estar familiarizado com todos os fatores que interferem na ocorrência da deriva, minimizando assim o risco de contaminação de áreas adjacentes.
MODO DE APLICAÇÃO: Basagran 600 deve ser diluído em água e aplicado por pulverização, na área em pós-emergência, sobre a folhagem das plantas infestantes. Efetuar uma boa distribuição do produto.
INTERVALO DE SEGURANÇA:
Feijão 35 dias
Soja 90 dias
Arroz e Trigo 60 dias
Milho 110 dias
Mata feijao –
Boa tarde João! Tudo bem?!
No caso sim, Basagran é seletivo ao feijão sim.
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