Dimilin
Geral
Nome Técnico: Diflubenzurom
Registro no Ministério: 1848591
Empresa Registrante: UPL
Composição
Ingrediente Ativo | Concentração |
Diflubenzurom | 800 g/kg |
Classificação
Técnica de Aplicação: Terrestre/Aérea
Classe Agronômica: Inseticida Fisiológico
Toxicológica: 5 – Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Ambiental: II – Produto muito perigoso
Inflamabilidade: Não inflamável
Corrosividade: Não corrosivo
Formulação: Pó molhável (WP)
Modo de Ação: Fisiológico inibidor da síntese de quitina
Indicações de Uso:
Dimilin é um inseticida fisiológico, cujo ingrediente ativo, DIFLUBENZUROM, atua interferindo na deposição de quitina, um dos principais componentes da cutícula dos insetos. Após a ingestão de Dimilin®, as larvas têm dificuldades na ecdise (troca de exoesqueleto). A cutícula malformada do novo instar não suporta a pressão interna durante este processo e/ou não consegue dar suficiente suporte aos músculos envolvidos. Isso resulta numa incapacidade em liberar a exúvia (cutícula do exoesqueleto antiga) conduzindo as larvas à morte. Dimilin atua principalmente por ação de ingestão. O composto não tem efeito sistêmico nas plantas e não penetra nos tecidos vegetais. Consequentemente, insetos sugadores não são afetados: estas características formam a base de uma seletividade adicional por modo de alimentação entre os insetos.
CULTURAS, PRAGAS, DOSES, VOLUME DE CALDA e NÚMERO DE APLICAÇÕES:
Dimilin® não tem ação de choque, e a morte das pragas ocorre poucos dias após um tratamento. Por isso não se deve esperar que a infestação atinja o nível de controle. Recomendamos o início dos tratamentos para as seguintes culturas:
MODO E EQUIPAMENTO DE APLICAÇÃO:
Recomendações gerais:
Via terrestre: Deve-se utilizar pulverizador costal ou de barra, com deslocamento montado, de arrasto ou autopropelido. Utilizar bicos ou pontas que produzam jato leque simples, defletor ou com pré-orifício, visando a produção de gotas médias para boa cobertura do alvo. A aplicação também pode ser feita com o uso de pistola em alguns casos. Seguir a pressão de trabalho adequada para a produção do tamanho de gota ideal e o volume de aplicação desejado, conforme recomendações do fabricante da ponta ou do bico. A faixa recomendada de pressão da calda nos bicos é de 2 a 4,7 bar. Usar velocidade de aplicação que possibilite boa uniformidade de deposição das gotas com rendimento operacional. Para diferentes velocidades com o pulverizador, utilize pontas de diferentes vazões para não haver variação brusca na pressão de trabalho, o que afeta diretamente o tamanho das gotas. A altura da barra e o espaçamento entre bicos deve permitir uma boa sobreposição dos jatos e cobertura uniforme na planta (caule, folhas e frutos), conforme recomendação do fabricante. Utilize tecnologia(s) e técnica(s) de aplicação que garantam a qualidade da pulverização com baixa deriva. Consulte sempre um Engenheiro Agrônomo.